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  • Luana Matos

O peso das Fakes News nas próximas eleições

Com aproximação das eleições, as fakes news se tornaram o centro das discussões com diversas notícias e o seminário "Fake News e Democracia". Diante das discussões o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou o Conselho Consecutivo, em companhia do "Exército e da Abin (a Agência Brasileira de Inteligência, que tem se especializado em tratar movimentos populares e ativistas como inimigos internos a serem combatidos)" com a tarefa de dar uma resolução a questão.

Além do Conselho tramitam no congresso diversos projetos de lei como o PL 6812/17 e 7604/17 do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) que tem por intuito a criminalização da divulgação ou compartilhamento de notícia falsas ou prejudicialmente incompletas por pessoa físicas ou jurídicas multando em 50 milhões de reais. Entretanto, conforme foi apontado pela carta capital, o projeto "Tampouco têm consciência de que, na maior parte das vezes, o cidadão comum sequer tem informações ou estrutura para verificar a veracidade de um conteúdo que circula pela internet."

Por um outro caminho, as própria plataformas de comunicação estão providenciando formas de barrar as fakes news afim de não terem que se submeterem a regulações. O próprio Facebook diz ter criado algoritmos para derrubar paginas com conteúdos falsos ou “caça-cliques”. Porém, como ressaltado pela revista os critérios utilizados "para isso ninguém sabe. Falta transparência e se incorre muitas vezes em censura privada."

Nesse contexto, as mídias tradicionais brasileiras se aproveitam para serem o símbolo de veracidade nas notícias. Contudo, em um país onde a mídia é altamente concentrada o questionamento sobre a credibilidade da informação, ou seja, sobre a tentativa de manipulação permanece.


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