Como são feitos os investimentos na cultura?

O Brasil é um país multiculturalista. São cinco regiões com culturas totalmente diversificadas. Mas, como garanti-las e/ou mantê-las?

Na Constituição de 1988, na seção II - da Cultura -, artigo 215, registra-se que o Estado deve garantir a todo(a)s os direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais. Mas, isso é feito? Como é feito?

Nos últimos anos, vêm sendo registrados abandonos totais a programas, prédios e iniciativas culturais. O Ministério da Cultura, que deveria ser valorizado pelo Executivo, quase foi extinto pelo governo atual. Foi preciso que a população e os profissionais da área cultural se unissem e se levantassem contra tal ato. E, mesmo resistindo, cortes financeiros são feitos todos os dias, prometendo-se para 2018 metade do orçamento investido em 2017. Seria uma forma de acabar, aos poucos, com a cultura brasileira?

Em um país onde a população é diferente com costumes e raízes culturais diversificadas, investir, preservar deveria ser mais que uma obrigação. Mas, não é isso que acontece.

É possível ignorar os 142 filmes lançados em 2016 e mais de 19 milhões de ingressos vendidos? Museus, Centros Culturais, prédios que contam e preservam a história brasileira?

Como sobreviver? Quais são os mecanismos de fomento com recursos públicos? O que é e qual o papel da Ancine? Como participar de editais do governo federal, dos Estados e municípios? O que é e pra que serve o Fundo Setorial do Audiovisual?

Para entender a realidade da cultura brasileira, seus investimentos e as relações com a mídia, Gustavo Gindre e Suzy dos Santos falarão sobre “Políticas de fomento ao audiovisual diante do compadrio na Comunicação e na Cultura” no dia 09 de outubro de 2017, às 14h, no III Colóquio de EPCC que acontecerá na FCRB. Oportunidade de se entender o que é e como deveria ser a cultura no Brasil.