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  • Eula D.T.Cabral

Setor de telecomunicações lucra bilhões no Brasil



A concentração da mídia no Brasil é fato e pode piorar ainda mais com a fusão da Time Warner com a AT&T. Em um mercado onde poucos grupos estrangeiros dominam a área de telecomunicações, a tendência é que, se o governo não fizer nada a favor da sociedade, as coisas vão piorar.

Os principais grupos hoje de telecomunicações no Brasil são: Vivo, Oi, Claro S.A e Tim. Nextel e SKY também chegam em vários lugares. Mas, o interessante aqui é que dominam a telefonia, a Internet e a TV por assinatura do Brasil, rendendo-lhes bilhões de reais todos os anos.

De acordo com o documento “O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil” (2017), no primeiro trimestre de 2017, registravam 331,1 milhões de assinantes. Ou seja, 41,5 milhões na telefonia fixa; 242,8 milhões com celulares; 18,9 milhões na TV por Assinatura; 27,2 milhões na banda larga fixa; e 0,7 milhões nos serviços de SME (Trunking). Números que mostram que no primeiro trimestre de 2017 o setor de telecomunicações “produziu – Receita Operacional Bruta - R$ 56,2 bilhões, o que representa uma queda de (0,6%) em relação aos R$ 56,8 bilhões produzidos no primeiro trimestre de 2016 (1T16)”.

No segundo trimestre de 2017, conforme verificou a Teleco (2017), as empresas de telecomunicações vêm dividindo o mercado. É o caso da Vivo que teve a maior receita líquida (R$ 21,3 bilhões) e foi líder em market share de celular no Brasil com 30,7%. É importante ressaltar que, ao analisar o crescimento de receita líquida, a SKY cresceu 7,1%, Tim 2,9% e Vivo 1,7%; já a Claro (-1,9%), OI (-7,8%) e Nextel (-14,0%), tiveram crescimento negativo.

Apesar da queda na receita líquida, a Claro é líder na telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura, porém seu market share de banda larga fixa foi de 8,6 milhões de acessos e na TV por assinatura com 9,5 milhões de assinantes, atingindo o market share de 51,0%. No caso da rentabilidade, a TIM se destacou com 35,3%.

Observa-se que é um mercado onde as cifras são calculadas em bilhões. Dinheiro que o governo federal liberou em 100% para as empresas estrangeiras. E é importante observar que é um mercado que ainda nem atingiu a metade da população brasileira. Dá para se ignorar que Internet, TV por assinatura e telefonia estão nas mãos do capital estrangeiro?

A sociedade não pode se acomodar. Precisa entender e encarar este desafio. Acompanhe o que especialistas mostraram no evento “Políticas de fomento ao audiovisual diante do compadrio na Comunicação e na Cultura”.

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