top of page

Mulheres no Oscar - Especial 8 de março

  • Foto do escritor: Luana Matos
    Luana Matos
  • 9 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Sabemos que o ano de 2018 começou com a questão de igualdade de gênero sendo bastante elucidada e debatida depois dos últimos acontecimentos em Hollywood, levando à premiação do Oscar levantar o assunto. Mas como será que a mídia trabalhou o tema das Mulheres no Oscar?

Primeiramente, temos a BBC fazendo uma crítica ao Oscar com a manchete “Personagens mulheres têm pouca voz nos filmes premiados com o Oscar, aponta levantamento da BBC”. Pouco antes da premiação de 2018, jornal fez um levantamento dos filmes ganhadores do Oscar desde de 1929 e da quantidade de falas de homens e mulheres, ressaltando que o primeiro tem bem mais voz. O critério para o filme passar no seu teste é se tem pelo menos duas falas femininas que não sejam sobre homens. E menos da metade passou no teste. Este ano, por exemplo, tanto O Destino de uma Nação e Dunkirk, indicados para a premiação, não passariam no teste. Além disso, ele ressalta que “Quase a metade dos 100 filmes avaliados em 2016 não tinham nenhuma personagem mulher negra com falas (47 de 100) e dois terços ou mais não tinham mulheres asiáticas (66 de 100) e latinas (72 de 100)", aponta o estudo.”Entretanto, essa pesquisa é sobre filmes americanos, sendo que 'Uma análise de filmes lançados entre 2010 e 2013 colocou a China com o país com o maior número de obras com igualdade de representação de gênero, seguida por Coreia do Sul, Reino Unido, Brasil e Alemanha'”, do Instituto Geena Davis. Mas, o número de diretoras no geral ainda é muito pequeno.


O jornal El país optou por dar ênfase às mulheres chilenas com a manchete “As mulheres fantásticas que conquistam seu lugar no cinema chileno”. Lidando com a ideia de “trabalhadoras”, levanta que apesar da luta, os cargos de produção ainda são preenchidos, em sua maioria, por homens, mas as mulheres chilenas se destacam pelo papeis fortes que fazem. Porém, a partir da fala diretora Antonella Estévez, ele levanta que o momento atual é favorável ao cinema feminino ao serem desnormalizados os casos de abusos às mulheres. Já com a fala de Mariana Tejos é ressaltada a necessidade de mulheres criarem uma rede, dando trabalho a outras mulheres, por entenderem as dificuldades. Contudo, o jornal ressalta que, mesmo não se tendo muitas diretoras mulheres, o protagonismo delas em papeis principais é evidente em filmes de destaque. Mas também o quão é importante mulheres serem escritas por mulheres, mas que os homens conseguem, quando o fazem de forma respeitosa. Fechando a notícia, ele ressalta como o papel de Daniela Veja no filme “Uma Mulher Fantástica” - o qual concorreu à categoria de melhor filme estrangeiro - é importante para o cinema chileno ainda mais por ser uma mulher trans.


Já o UOL, priorizou falar de algumas mulheres: “Oscar 2018: Mulheres em que você deve ficar de olho na noite da premiação...” ressaltando mulheres como: Greta Gerwig, Octavia Spencer, Meryl Streep. Primeiro, destacou a influência da campanha #metoo na atenção recebida pelas mulheres no Oscar. Ao falar cada atriz, a matéria tenta demostrar a sua importância no movimento feminista, mas, principalmente, no cinema, entretanto sem muitas críticas ao panorama geral de machismo, racismo e xenofobia.


O G1, ao falar sobre o Oscar, dá foco a atriz Frances McDormand, ganhadora da categoria de Melhor Atriz: “Oscar 2018: Frances McDormand pede e todas as mulheres indicadas se levantam”. Logo no início da notícia, tem-se o vídeo com o discurso, no qual a atriz pede por inclusão. Contudo, a notícia se reduziu somente ao discurso, sendo a menor a relatar o tema.

 
 
 

Comments


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • EPCC no YouTube
  • Casa de Rui Barbosa
bottom of page