“Para cada aluno na graduação, posso colocar dez crianças na creche” Abraham Weintraub, ministro da

A Educação na Finlândia vem sendo referência no Ensino Mundial, pois seus resultados elevados no PISA(programa Internacional de Avaliação de Estudantes), considerado o maior teste de qualidade de ensino que compara, hoje, o nível de aprendizado entre jovens de todo o mundo, tem a Finlândia entre os países de destaque, mas nem sempre foi assim. O governo da Finlândia compreendeu na década de 70 que a desigualdade social, a pobreza infantil e ausência de serviços básicos tinham impacto negativo no desempenho do sistema educacional do país. As escolas públicas eram insuficientes e o ensino de péssima qualidade. A universidade escassa, apenas 7% da população tinha educação superior. Em todas as faixas de aprendizado, a Finlândia era um símbolo de atraso. Esse período que a Finlândia passou ainda é a cara do Brasil né? No entanto, aqui temos um ensino superior de excelência, estamos em pesquisa científica nas áreas de saúde e tecnologia entre os melhores do mundo, desde a tecnologia da aviação a medicamentos e equipamentos de alta complexidade por exemplo. Destruir o que se tem de melhor para justificar uma educação básica há muito ineficiente é um desserviço à sociedade. Façamos como a Finlândia: busquemos o princípio da igualdade e da inclusão social que foi um marco em seu desenvolvimento, acesso igualitário e gratuito à escolas de qualidade, valorização sem precedentes do professor, ampla autonomia decisória nas escolas, Universidades de excelência (o Brasil já possui), creches públicas de qualidade, acesso igualitário a todo tipo de serviço básico e a educação considerada como um bem público. A conta que o ministro da educação Abraham Weintraub faz quanto ao seu entendimento de educação no Brasil está longe de ter um resultado positivo.