Ativismo digital brasileiro é tema de novo episódio do podcast
Neste domingo (31), foi lançado novo episódio do podcast Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura, do grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura, da Fundação Casa de Rui Barbosa. O novo episódio aborda o capítulo "O contexto da militância online no mundo", do livro "O ativismo digital brasileiro", de autoria de José Marques de Vasconcelos Filho e de Sérgio Coutinho.
A obra faz parte de uma das três coleções lançadas pela Fundação Perseu Abramo (FPA), com o nome “O que saber”, inspirada em publicações de fácil leitura e visando editar pequenos livros que abordam temas atuais, que tenham a ver com os novos embates sociais do mundo moderno, ou de outros assuntos atemporais que merecem uma revisitação. Os assuntos tratados nos primeiros volumes da coleção vão desde o ativismo digital aos novos conceitos de família. As duas outras coleções, “Projeto para o Brasil” e “Estudos sobre os Estados”, também buscam trazer temas que possam auxiliar o conhecimento sobre a realidade brasileira.
O livro “O ativismo digital brasileiro” mostra a dimensão que a internet e que os novos tipos de mídia alcançaram, principalmente como ferramentas eficazes para promover a participação cívica e a militância de grupos e de movimentos sociais, podendo se consolidarem como instrumentos para a democratização da informação e de serviços aos cidadãos por parte dos governos. Essa dimensão emancipatória é muitas vezes ameaçada por governos, programas ou projetos antidemocráticos.
O capítulo abordado, “O contexto da militância online no mundo”, é o primeiro capítulo da obra, que analisa a construção histórica do ativismo digital no mundo, fazendo um levantamento de fatos que são recentes, mas que não podem ser ignorados. Sendo seguido pelos capítulos: “Uso político do ativismo digital no Brasil”, “Compartilhando para o ativismo digital”, “Como usar a transparência pública digital em nome da sociedade”, “Como praticar o ativismo digital nos estados mais pobres do país”, “Conclusão: Caminhos insurgentes para o ativismo digital”, e “Recomendações para o começo do seu ativismo digital”.
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