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  • Marilda Samico

Rio sofre com falta de eventos e de turistas

A pandemia da Covid-19 afetou setores estratégicos do Rio, como o turismo, a cultura, bares e restaurantes, que formam a base da economia do município.

Além disso, uma marca da nossa cidade, as festas de rua estão suspensas. Nesse ano, não teremos o mundialmente famoso Réveillon, na Praia de Copacabana. Também não teremos o Carnaval, em fevereiro.

O segmento da cultura só não parou por completo, devido à profusão de lives, que passaram a ser oferecidas pela internet, muitas vezes sem nenhum rendimento financeiro para o artista.

Os barracões das Escolas de Samba estão vazios, consequentemente, os profissionais envolvidos estão sem trabalho e sem perspectivas de curto prazo. As Escolas não podem fazer seus ensaios nas quadras, nem as famosas feijoadas, que arrecadam fundos para ajudar nos desfiles, que no caso da Portela, por exemplo, correspondiam a 20% da receita total. Mais de 450 blocos cariocas também decidiram não desfilar em fevereiro, sem vacina.

Estuda-se a possibilidade de adiamento do carnaval, que só seria viável se acontecesse até maio, pois a partir daí, começam os preparativos para o ano seguinte.

O Rio contabiliza a triste marca de mais de 106 mil mortos, os turistas estrangeiros não têm vindo para a cidade e os índices de desemprego estão altíssimos, sobretudo nas áreas da cultura, do entretenimento, hotelaria e de bares e restaurantes. Esses setores empregavam ao todo, antes do distanciamento social, imposto pela pandemia de Covid-19, mais de 300 mil trabalhadores, o que corresponde a 10% do total de empregados no município.

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