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  • Marilda Samico

Fórum da ONU sobre Questões Indígenas debate o ensino das línguas nativas

De 25 de abril a 6 de maio, em Nova York, acontece o Fórum da ONU sobre Questões Indígenas, encontro anual que, entre outras coisas, vai analisar o “Relatório sobre o uso de línguas indígenas no sistema educacional da América Latina, África do Sul e Rússia”. O encontro acontece de forma presencial, após dois anos de medidas restritivas de prevenção à Covid-19.


Segundo o relatório, os povos indígenas representam 6% da população global e falam a maioria dos 6.700 idiomas vivos no mundo. As comunidades latino-americanas são as que possuem a maior riqueza de idiomas, sendo a região com o maior número de famílias linguísticas. Apesar desta profusão de línguas, mais ou menos um quinto dos aborígenes não falam mais seu idioma materno e menos de 2% dos indígenas, que obtém o diploma universitário, falam sua língua nativa, o que dificulta o ensino. A falta de interesse do Estado em ensinar as línguas dos povos originários, a oferta quase nula de escolas indígenas bilingues e a falta de professores, agravam ainda mais o problema.


Os autores do relatório dizem que “a linguagem permite preservar a história, os costumes, as tradições, a memória e os modos únicos de pensamento, significado e expressão”.


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