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Larissa Louback

Jornada de lutas: Impacto das mineradoras no Brasil

No último dia 5, completou-se 7 anos da tragédia de Mariana - MG, com o rompimento da Barragem do Fundão de propriedade da Samarco (Vale/BHP), que dizimou centenas de vidas e provocou imensurável impacto ambiental.


Segundo Thiago Alves, coordenador do Movimento Atingidos por Barragens: “Passados sete anos, nós ainda estamos vivendo com problemas estruturais não resolvidos, como a contaminação da água, que compromete a saúde da população, a situação do trabalho e da renda – prejudicada pelo impacto causado na pesca e na agricultura – e, especialmente, a questão da moradia”.


A Fundação Renova (da Vale) tinha o compromisso de entregar 360 casas para os atingidos. Dessas, apenas 78 foram entregues. O que se tem é: não há reparação efetiva pelos danos causados.

Vale dizer que, de 42 mineradoras que estão interditadas por falta de segurança, 31 estão em Minas Gerais.


Ao todo, com a lama gerada pelo rompimento da barragem, cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério atingiram mais de 40 cidades do Leste de Minas Gerais e chegaram ao mar do Espírito Santo. O rompimento, que provocou a morte de 19 pessoas e 1 aborto, é considerado o maior crime ambiental do Brasil. Até hoje, ninguém foi punido criminalmente.


Para entender mais sobre o acontecimento, o documentário: Lama - o crime vale no Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=Sok8jGWpPIY

Brumadinho: Quando o lucro Vale mais: https://www.youtube.com/watch?v=ack1QctLvf8



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