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  • Eula D.T.Cabral

Obra "Panorama reflexivo da Cultura e da Comunicação" é lançada na web

No dia 4 de fevereiro de 2021 (quinta-feira), às 18h, será lançada a obra "Panorama reflexivo da Cultura e da Comunicação". O evento acontece dentro do I Seminário Ciência, Cultura, Comunicação e Informação - Encontro com autores de obras científicas que será transmitido, ao vivo, pelo canal no Youtube EPCC Brasil. Para os que quiserem garantir Certificado de participação, basta se inscrever no endereço - https://doity.com.br/i-seminario-ciencia-cultura-comunicacao-e-informacao--encontro-com-autores-de-obras-cientificas


Os autores Adilson Cabral, Ronaldo Gama, Juliana Teixeira, Eula Cabral, Gabriela Azevedo, Danielle Rodrigues, Maria Eduarda Guedes, Juliana Menezes, Karen Rodrigues, Cíntia Augustinha Freire, Thainá Queiróz e Luana Matos confirmaram presença e estarão falando sobre as pesquisas que resultaram em artigos de grande relevância para os estudos sobre cultura e comunicação no Brasil.



A obra "Panorama reflexivo da Cultura e da Comunicação"


A obra "Panorama reflexivo da Cultura e da Comunicação" é organizada pela coordenadora do grupo EPCC, Eula Cabral, e reúne 22 pesquisadores, oferecendo ao leitor 18 artigos, distribuídos em três partes: cultura e comunicação; mídia e mulher; 􏰊􏰕􏰁􏰘􏰙􏰃􏰐􏰞􏰇􏰓􏰨􏰒􏰊􏰓􏰁􏰓comunicação, cultura e internet. Textos resultantes de pesquisas científicas 􏰕􏰊􏰇􏰂􏰍􏰠􏰏􏰕􏰁􏰓feitas pelos autores em suas instituições de ensino e pesquisa junto com suas equipes de investigadores científicos. Além dos pesquisadores convidados, a obra mostra resultados das investigações científicas do grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPCC), levando em consideração um de seus principais projetos: “Concentração midiática diante da democratização da comunicação e da diversidade cultural: análise das estratégias dos grandes conglomerados”.


A primeira parte da obra, Cultura e Comunicação, começa mostrando o campo cultural e comunicacional brasileiro. Eula Cabral assina o capítulo “O cenário da Cultura e da Comunicação no Brasil”, analisando a realidade brasileira a partir de autores, dados de mercado e conjuntura política que atingiu o país nos últimos quatro anos, mostrando a importância da democratização da cultura e da comunicação.


“Novos olhares sobre o teatro?”, de Ronaldo Nogueira da Gama, verifica os primórdios do teatro e as mudanças com o surgimento das novas tecnologias e a realidade imposta pela pandemia do coronavírus e do isolamento social. Identifica as modificações na relação ator–espectador, nas produções teatrais, no “teatro online, ou digital” que veio para ficar e no comprometimento das peças e espetáculos.


Eula Cabral, Karen Rodrigues, Danielle Furlani e Juliana Meneses, no capítulo “O retrato da cultura e da legislação midiática brasileira no JN”, mostram como o telejornal de maior audiência do Brasil, o Jornal Nacional, da Rede Globo, deixou de publicar em suas reportagens temas fundamentais e de interesse público sobre políticas culturais e legislação midiática brasileira.


Políticas culturais, público infanto-juvenil e mídia alternativa”, de Eula Cabral, Cintia Augustinha Freire e Thainá Queiróz, ressalta a importância da cultura para a população brasileira e a relação e influência da mídia sobre área cultural. Além da necessidade de investimentos públicos nas mídias alternativas e de políticas culturais em prol das crianças e dos adolescentes no Brasil.

Luana Matos apresenta sua investigação sobre "Os nordestinos e o fenômeno da Internet”. Verifica como a cultura nordestina vem sendo representada pelos influenciadores digitais nordestinos Whindersson Nunes e Thaynara OG e se a internet proporciona um novo espaço de representação do Nordeste, diferente do que é veiculado na mídia comandada pelo eixo Rio-São Paulo.


Fotografia, memória e ausência” é o tema da pesquisa que vem sendo desenvolvida por Maria Eduarda Guedes no grupo de pesquisa EPCC. Mostra como a construção da memória visual, fotográfica, vem se dando com o desenvolvimento da tecnologia e da digitalização da mídia e a importância da criação de imagens críticas sobre a realidade brasileira.

A segunda parte da obra, Mídia e Mulher, apresenta excelentes investigações sobre a relação dos meios de comunicação com o público feminino, o empoderamento e o seu protagonismo.


A primeira é assinada por Adilson Cabral e Mariana Trindade, que analisam a “Contribuição da Conferência Nacional de Comunicação para a participação e a agenda de organizações feministas”. Mostram a importância do direito à comunicação e o papel e luta das mulheres, principalmente da rede de Articulação Mulher e Mídia.


Andrea Medrado assina o capítulo “Ser da e atuar na América Latina: cinco inspirações e cinco lições”. Compartilha sua jornada pessoal e acadêmica, como pesquisadora latino-americana que está hoje na Europa, compartilhando conhecimento com suas investigações na área de comunicação. E como vice-presidente da maior associação internacional de pesquisas na área midiática.


As mulheres no Iluminismo jurídico-político e os limites do pensamento revolucionário masculino” é assinado por Gabriela Azevedo. Evidencia como as mulheres eram vistas por pensadores do Iluminismo, como Rousseau, Schopenhauer e Stuart Mill. Ao mesmo tempo, como mulheres pesquisadoras e pensadoras criticavam o movimento e como cada mulher deve se posicionar diante da realidade.


Juliana Meneses assina o capítulo “A imagem da mulher no contexto midiático”, a partir das pesquisas que vem desenvolvendo no grupo EPCC sobre a mídia brasileira e a mulher no contexto político. Chama atenção para a influência da mídia sobre o papel cultural atribuído às mulheres nos séculos XX e XXI e a importância do reconhecimento que cada uma deve ter de si mesma perante a sociedade.


Análise do padrão de beleza de mulheres jornalistas em telejornais dos conglomerados midiáticos” é assinado por Karen Rodrigues. Averigua o padrão de beleza imposto pela mídia às mulheres jornalistas de telejornais de grupos de comunicação, como a Rede Globo, a partir de casos reais que revelam o machismo e preconceito da sociedade brasileira contra mulheres que não seguem a cartilha.


E para fechar a segunda parte da obra, Danielle Furlani assina “Cultura digital e mulher: o antifeminismo nas redes”. Revela como o feminismo vem enfrentando oposição nas redes sociais, a partir dos grupos formados nos últimos anos, e como as empresas, como o Facebook, vêm reagindo. Mostra a importância de se estudar mais e entender o que é e qual a importância do feminismo.


A terceira parte da obra, Comunicação, cultura e internet, traz análises primordias de metodologias que vêm sendo utilizadas nos projetos de cultura e comunicação. O primeiro texto é de Aquiles Brayner, referência na área de curadoria digital em instituições culturais. Em “Novos modelos de participação pública no enriquecimento de acervos culturais”, chama a atenção para a adoção do método, definindo novas políticas de acesso e práticas para a disseminação e reutilização de acervos eletrônicos.


Madalena Schmid vem em seguida, mostrando a importância da “Curadoria digital em instituições de cultura e memória”. Explica que o uso do método ajudará na disseminação, conservação, preservação e democratização dos objetos digitais, fazendo com que as instituições compartilhem seus acervos com a sociedade e permitam a manutenção da memória cultural do país.


Antropologia digital e suas contribuições para a pesquisa de campo em ciências sociais na Pandemia do novo Coronavírus em 2020” é um trabalho fantástico assinado por Monica Machado, Rondon Rosa, Juliana Bach e Débora Mesquita. Os autores compartilham experiências teórico-metodológicas do grupo de pesquisa Mediatio – Mediações, Humanidades e Subjetividade - com intuito de colaborar com insights no campo social.


Thainá Queiróz assina “Lugar social na página Capão Atento durante a pandemia de Covid-19”. A partir da comunicação comunitária e da netnografia, analisa como se dá a interação e a mediação da página do Facebook, “Capão Atento”, com a comunidade. Além de que tipo de informação é transmitida diariamente sobre o que ocorre no bairro do Capão Redondo, periferia da cidade de São Paulo.


Da radiodifusão às multitelas digitais” é o capítulo assinado por Cintia Augustinha Freire. Analisa o cenário midiático brasileiro, as mídias televisivas e as multiplataformas digitais. Verifica que o consumo audiovisual, provocado pela abertura de novos canais de distribuição online, continua se fortalecendo diante da ausência de uma legislação capaz de vencer os desafios trazidos pelas novas tecnologias.

E para fechar com chave de ouro, a obra traz o capítulo “Analisando a apropriação da mobilidade pelo jornalismo audiovisual: uma proposta metodológica para as práticas jornalísticas em dispositivos móveis”, assinado por Juliana Teixeira, Daniela Silvana e Ainara Larrondo. As autoras propõem uma estratégia metodológica que auxilia na compreensão e análise do jornalismo audiovisual produzido em dispositivos móveis, como celular e tablet.

Após o lançamento do "Panorama reflexivo da Cultura e da Comunicação", ele estará disponível gratuitamente no site EPCC e na editora Meus Ritmos Editora.

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