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  • Larissa Louback

Oração aos moços

Em 29 de março de 1920, os formandos de Direito da Faculdade de Direito de São Paulo ouviram pela primeira vez a "Oração aos moços", de Rui Barbosa, o paraninfo daquela turma.


O texto, dedicado à turma, tornou-se um símbolo clássico no mundo jurídico. Lá, estão frases célebres do querido jurista baiano, vide:


"Magistrados futuros, não vos deixeis contagiar de contágio tão maligno. Não negueis jamais ao Erário, à Administração, à União os seus direitos. São tão invioláveis, como quaisquer outros. Mas o direito dos mais miseráveis dos homens, o direito do mendigo, do escravo, do criminoso, não é menos sagrado, perante a justiça, que o do mais alto dos poderes."


“Para o coração, pois, não há passado, nem futuro, nem ausência. Ausência, pretérito e porvir, tudo lhe é atualidade, tudo presença. Mas presença animada e vivente, palpitante e criadora, neste regaço interior, onde os mortos renascem, prenascem os vindoiros, e os distanciados se ajuntam, ao influxo de um talismã, pelo qual, nesse mágico microcosmo de maravilhas, encerrado na breve arca de um peito humano, cabe, em evocações de cada instante, a humanidade toda e a mesma eternidade.”


“Tenho o consolo de haver dado a meu país tudo o que me estava ao alcance: a desambição, a pureza, a sinceridade, os excessos de atividade incansável, com que, desde os bancos acadêmicos, o servi, e o tenho servido até hoje.”


"Justiça tardia não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta."



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