Informação verdadeira salva vidas

Você sabia que informações falsas sobre as vacinas contra o coronavirus (que são eficazes e evitam mortes) vêm destruindo a vida de milhares de pessoas?

Notícias falsas vêm sendo espelhadas por todos os meios de comunicação (rádio, TV, internet etc), enganando milhares de pessoas. O grande problema detectado é que essas "fake news" estão matando pessoas em todo o mundo. Com tantas possibilidades de se detectar se é mentira ou não o que vem sendo espalhado, o grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura, em sua dica 20, alerta a sociedade para estar atenta e não se tornar vítima de "fake news".

Assim, faz-se necessário conferir se a notícia tem fontes, se no conteúdo postado existem provas verdadeiras e se o título é simples e claro. Se for confuso ou alarmista, se as informações não têm base e são vagas, saiba que pode ser mentira.

No caso de vídeos e áudios, é importante pegar um trecho ou o assunto abordado e verificar em sites de pesquisas o que foi escrito sobre a temática abordada. E se tiver fontes, examinar se têm ou não relação com o tema ou se são apenas distorções.

Quando desconfiar de uma notícia recebida, para evitar transtornos para si e para os outros, o ideal é não compartilhar.

Confira as plataformas criadas para auxiliar a sociedade a detectar o que é ou não "fake news". Afinal, com os males causados pelas explorações equivocadas da humanidade ao planeta, resultando em doenças como o coronavírus, que continua tirando a vida dos que não acreditam na ciência, é hora de pesquisar mais, buscar, compartilhar conhecimento e salvar vidas. Ranking mundial dos números de casos e mortes por coronavírus publicado no dia 22/5/2022.

Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/

Plataformas de checagem

Existem plataformas que verificam se a informação é verdadeira ou falsa. Confira algumas.

Agência Lupa

É considerada a primeira agência de checagem de fatos do Brasil. Acompanha o noticiário, corrige as imprecisões e divulga os dados corretos, vendidos aos veículos de comunicação e disponibilizados em seu site. Faz parte da rede mundial de instituições de checagem.

Agência Pública

Fundada em 2011 por mulheres jornalistas, é considerada a primeira agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos do Brasil. Avalia informações sobre administração pública e defesa dos direitos humanos. Verifica, ainda, falas de políticos, classificando-as nas categorias verdadeiro, sem contexto, discutível, exagerado, subestimado, impossível provar ou falso.

Fake Check

Criada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é uma plataforma que utiliza a inteligência artificial e avalia se um texto é verdadeiro ou falso. Aos fatos

É uma agência especializada na checagem de fatos composta por jornalistas que verificam informações públicas, declarações de políticos e de autoridades. Analisa quem divulgou a informação, ou seja, a fonte, classificando-a como: verdadeira, imprecisa, exagerada, distorcida, contraditória, insustentável e falsa.

Fato ou Fake

Criado pela Rede Globo, as notícias são verificadas por jornalistas que trabalham na revista Época, Extra, G1, CBN, TV Globo, GloboNews, Jornal O Globo e Valor Econômico.

E-Farsas

Lançado em 2001, o E-Farsas avalia boatos que são espalhados pela internet. Após a avaliação, um post é feito para que as pessoas possam ter acesso ao conteúdo.

Comprova

Projeto de checagem de fatos realizado por jornalistas de 24 veículos, como revista Exame, Folha de S. Paulo, Nexo, Nova Escola, Estadão, Uol e Veja. Verifica textos, vídeos, imagens e gráficos.

Boatos

É um site criado pelo jornalista Edgard Matsuki que, desde 2013, junto com uma pequena equipe de jornalistas, verifica notícias populares na web. O grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura dá dicas, todas as segundas-feiras, sobre livros, artigos, filmes, séries etc que possam auxiliar as pessoas na compreensão de assuntos ligados à Comunicação, à Cultura e à Informação. Também disponibiliza, em seu site EPCC, materiais de apoio para atividades de divulgação científica. Saiba mais: